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27 janeiro, 2008

Natureza intima


Passo o dia a olhar para a natureza e a pensar em ti
Ela olha para mim como quem tem algo a esconder
Ela esconde o bem mais preciso da minha vida que és tu
Oiço-a falar de ti quando estás ausente através das árvores
Ela expressa-se em mim poemas cantados pelo vento.
Lembro-me de ti, recordo-me de ti, só te tenho a ti!

Imagino-te como um bosque sereno de paisagem intocável
És minha só minha e agora entranhado nos meus pensamentos
O desejo perverso é cada vez mais forte e apodera-se de mim
Quero poder tocar sentir o toque suave da tua pele nua
Carente de afeição e desejo carnal de uma fome estranha
que te invade o corpo e o meu também como chama ardente.
No limite da paixão, eu e tu, na loucura de um momento!

Então por fim a natureza concede-me a flor mais linda que tem
És tu que me dás vida e me põe louco de desejo e ternura
Agora posso tocar e explorar cada recanto do teu corpo
E faço-o delicadamente até onde a paixão que sentimos nos levar
O jogo mútuo da sedução incorpora-se em nós e juntos entramos
Na fantasia de uma verdade secreta como a natureza revela
A batalha da loucura irá levar-nos ao submisso da intimidade.
A natureza presenteia o momento parte de mim entra em ti!

Johnny © 2008

21 janeiro, 2008

Perdão

Na convivência dia após dia nem tudo é um mar de rosas
Existe sempre algo que nos atormenta e que nos revolta,
A vida não é má, não é sempre boa mas prega partidas.

Ouvi-te senti-te e naquela manha tudo estava confuso
Arriscamos uma fuga silenciosa típica de um filme,
E quando tudo parecia dar certo afinal não deu.

Ali naquele lugar tão sombrio e medonho estava eu
À espera de um sinal teu que viesse-me tirar dali,
Tinha frio e não queria estar ali sozinho e isolado.

O meu corpo frio carente e tão só desesperava por ti
Pelo calor do teu que me aquece-se o corpo e a alma,
Então dispersei e vagueei para bem longe daquele lugar.

Cheguei finalmente para junto de ti e do teu calor
Inundaste-me de beijos e carinhos pedindo desculpa,
Mas foi do calor da tua boca que veio o perdão final.

Deitaste-te a meu lado e encostas-te a cabeça no meu peito
Beijaste-me enquanto a tua mão me despia e perdi-te de vista,
Tarde demais quando te encontrei já estava louco de prazer...

Johnny © 2008

15 janeiro, 2008

Ano Novo colorido (parte II)

Envolvida que estava em tamanho prazer, ela não se conteve e num ataque de ousadia lambeu-me a orelha para me dizer baixinho “estou louca de tesão, possui-me!” empurrou-me para cima da cama, agarrou-me nas mãos e foi direito a ele, segurei-lhe no cabelo, o prazer que estava a sentir era incrível, chupou, lambeu, tirou proveito da dureza dele para lhe preencher a boca.
A adrenalina subia, os níveis de loucura e paixão ardente um pelo outro também, deitei-me e ela subiu para cima do meu corpo, empurrou-o para dentro da sua concha ainda tímida mas já bastante húmida e cavalgou, galopou sem fim gemendo de prazer, foi bom mas agora era a minha vez de lhe mostrar que também estava ansioso por fazer algum exercício e de quatro penetrei, vezes sem conta muito rapidamente até à exaustão, mas não parei, ela queria mais e eu também.
Depois de algum tempo, comecei a ouvi-la gemer um pouco mais alto e mais e mais até que por fim senti as vibrações do seu corpo a traduzirem-se no ponto mais alto do seu estimulo sexual “como foi bom” dizia-me ela com cara sorridente inundando o meu sexo com o fruto do seu orgasmo.
Curioso se conseguiria algo igual ou parecido perguntei timidamente “onde queres que me venha amor?”, saiu de cima de mim, deitou-se apertando ambas as mamas uma na outra e em tom desafiador respondeu-me “vem no meio delas” e depois disto agarrou-me no sexo, aproximou-o a ela e chupou, depois masturbou-me com tanta violência que não durou muito para que toda a tensão em mim acumulado se transforma-se num jacto infindável de esperma contra aqueles seios quentes.
Sem palavras e já caídos lado a lado na cama, descontraiamos os corpos e preparávamo-nos para a festa que mal acabará de começar, enquanto lá fora se continuava a ouvir os foguetes coloridos que momentaneamente enchiam de luz aquela suite magnifica, tornando tudo num ambiente fantástico que juntos estávamos a viver.

Johnny © 2008

09 janeiro, 2008

Ausência

É na mais profunda e injusta ausência que me sinto de ti, queria poder ter o teu abraço quente junto no meu, colar a tua leve e suave pele junto à minha, ouvir os nossos corações palpitantes baterem simultaneamente, certinhos como as badaladas de um relógio brilhante.
Aqui e agora sentado nesta onda de saudade, oiço a música do mar cantar altamente como se chama-se por ti e lá longe, onde quer que tiveres e sempre que ouvires esta melodia lembra-te que não são meras zumbidos, são na verdade as palavras do meu coração a chamar, a gritar, a implorar pela vinda do teu amor para junto de mim.
Amo-te como todas as forças que me dás para viver, amo-te inigualavelmente com os poderes que a natureza me deu para conquistar, agarrar e segurar o teu coração e o teu amor para mim, só para mim porque necessito dele e de ti para ser feliz, para me sentir completo, para que também eu possa agradecer ás ondas do mar e à natureza toda a minha felicidade que juntamente com a tua forma um cordão que nos une inseparavelmente por mais longe que estejamos um do outro.
Não quero pensar que não estás, imagino-te presente a meu lado em todos os instantes e a qualquer hora e momento da minha vida, a ausência afinal não é mais que uma barreira psicológica que não me deixa tocar-te, beijar-te, amar-te sexualmente. Mas, a ausência também me faz feliz, porque nos une, porque nos faz pensar um no outro, porque provoca em nós ainda mais paixão.

A continuação e a manutenção do blog não depende dos comentários que aqui são feitos, mas não os deixo de ler, gosto! Mas vejo poucos, talvez pouco interesse pelos textos escritos, será? Agradeço a todos os que comentam e que visitam.

Johnny © 2008

06 janeiro, 2008

Pedaços de loucura 2



É no mundo das mil e uma maravilhas que me sinto
Quando calorosamente te irrompo sexo dentro suavemente
Levo carinho de paixão ardente com muito amor à mistura
E consegues retribuir-me a sensação mais intensamente
Saboreio-o incessante como que de um bem precioso de tratasse
Enrolo-me a ti e tu a mim e no calor humano nasce um desejo...

Tu gemes e eu oiço sorridente por te ver realizada
Sofres se não tens aquilo que te dá gosto e prazer
Acordas todas as manhas em busca de um beijo matinal
Doce como o mel para adoçar os teus lábios finos
Aproximo-me de ti e tu de mim e no limite do redor quente
Atraem-se um ao outro e a magia do amor une-os profundamente...

Na mais pura das químicas existenciais o que antes era desejo
Torna-se agora numa fantasia realista complexa
Que teima em desvendar a verdadeira chave do enigma da paixão
Aquelas mãos de pele tão deliciosamente suave e fina
Deslizam tacteando todo o meu corpo de uma ponta a outra
Parando no cimo de uma torre de prazer escaldante...

Johnny © 2007

03 janeiro, 2008

Ano Novo colorido

Chegou o Ano Novo, cheio de cor e alegria. É assim que melhor posso descrever a maravilhosa noite de luz e encanto que vivemos, os dois juntos, bem juntinhos, numa suite maravilhosa com vista para o mar, para a natureza, para a loucura.
Já noite dentro mas antes das doze badaladas mais aguardadas do ano subimos ao quarto, tinha sido um jantar muito saciante e farto, um enorme regalo e como não poderia deixar de ser, o vinho foi parte integrante, talvez um pouco integrante a mais que nos aumentou a disposição, e já no quarto o ambiente começou a aquecer, tal como os nossos corpos crescentes de ansiedade pelo toque mutuo.
O barulho mediano do filme que estava a dar na TV misturava-se com alguns inesperados foguetes lançados ali perto, dando mais brilho e cor ao nosso quarto com fraca luminosidade no momento. Deitados na cama, ali estávamos nós a falarmos alegremente, soltando gargalhadas e trocando beijos, as nossas mãos estavam cada vez mais soltas e iam deslizando, atrevidas, pelo corpo ora do dela, ora do meu, percorrendo-o, atingido sobretudo aquelas zonas mais "gulosas" que ansiavam por mais toque, mais paixão.
Seduzido pelo calor do seu corpo deixei-me levar, queria mais pois no momento o que mais sentia era um indescritível desejo carnal, que me pudesse levar ao limite do prazer e com ela junto a mim, uníssemos os corpos para formarmos um só.
Como é costume gosto e dou preferência a que a mulher tome o controlo quando fazemos amor mas naquele dia preferi uma igualdade e assim comecei por lhe ordenar que a pouca distância da cama se despisse sensualmente, despi rapidamente todo o tecido que me envolvia e quando mais me tocava, mais duro ficava o meu sexo, ao ver toda aquela pele brilhante ser descoberta.
Era encantadora a maneira como ela tirava a roupa, deixou por fim á vista uma langerie preta linda, sensualmente obcecante e quando o desejo aumentou ainda mais não resisti, levantei-me, aproximei-me dela, beijei-lhe uma orelha, o lóbulo e fui descendo ainda mais, percorrendo o seu pescoço e só parando num dos seus grandes seios, lambi, suguei todo o redor do mamilo, era delicioso e mais delicioso ainda foi o que tive de recompensa...

[continua...]

Johnny © 2007