Sensual e única, como nunca a tinha visto antes, quando a olho frontalmente depois de sentir o leve toque da sua mão nas minhas costas. Não era inédito, mas naquele momento tudo se revelava mais difícil, difícil de controlar toda aquela minha vontade que à muito se tinha instalado em mim e nos meus pensamentos mais eróticos, que me faziam estremecer de desejo só de ver e imaginar, noutro local, mais atrevida e, sem duvida, com menos roupa, claro!
Seguimos para um café próximo, calmo com bom ambiente e decoração a condizer. Conversa, muito conversávamos nós sobre variados temas, da nossa vida e da sociedade, ela é incrivelmente boa conversadora e dá gosto dialogar com uma pessoa assim, mas por mais que a conversa me interessasse, o meu interesse continuava outro até que não resisti mais. Não consegui parar o movimento involuntário da minha mão de procurar o seu corpo e por baixo da mesa, numa passagem pude sentir a maciez daquela pele, suspendeu a conversa, notava-se que tinha gostado e olhava-me de um jeito provocador como que querendo mais.
A conversa continuou, o tema é que mudou tendencialmente para acompanhar aquela situação, baixo o tom, foi tempo de libertar frases muito sugestivas que nos obrigavam a tocar, em movimentos discretos por baixo da mesa e como pude senti-la húmida, aquele sexo estava abundantemente molhado que deu facilmente para escorregar dois dedos lá para dentro, quente, estava e com um soluço quebrou o ritmo da fala, ao mesmo tempo que senti tactear-me o vulto das calças, e que vulto. Quase já não me continha com tanta vontade de descobrir todo aquele calor que saltava cá para fora e que se espalhava por todo o lado, não dava para esconder e de propósito, desabotoando dois botões das calças, ainda fez pior. Sentia-me molhado e ela sorrindo como que gozando no sentido feliz com a situação em que me deixou.
Levantou-se e veio até mim, aproximou-se com a desculpa de ver ‘qualquer coisa na minha cara’ mais de perto e então sentou-se no colo. Aquilo era bom demais, uma grande maldade que me estava a fazer e eu aflito sem poder baixar tudo para a fazer gritar às estrelas e como o desejo nos invadia cada vez mais e mais a cada segundo que passava, tivemos então que fugir literalmente dali.
Já no hotel, o elevador não foi opção, mas ainda assim deu para uns ‘apalpanços’ jeitosos, discretos claramente, pois levava mais pessoas que curiosamente seguiam para o mesmo piso que nós. Para tentarmos passar despercebidos fingimos cada um entrar para o seu quarto; Corredor livre e quase deitávamos a porta abaixo. Foi no meu quarto que entramos de rompante, fechada a porta as nossas roupas desapareciam a uma velocidade vertiginosa, voando peças pelo quarto fora, enquanto nos beijávamos com beijos molhados e gulosos como se não houvesse um novo amanhã.
Inspiro-me na tua melodia da tua voz Oiço palavras de amor pairando em meu redor Tenho um desejo carnal de te ver sem roupa Imagino-me ferozmente a despir-te…
Lambo-te os seios gulosamente Dos teus mamilos faço chupetas doces Para um bebé que não para de gemer Com ânsia de os querer só para mim…
Não esperas outra coisa de mim Nem tão pouco fazes resistência às minhas investidas De quatro no chão lambo-te o rabo até à exaustão E no calor da tua vagina encontro um final…
Imploras que não pare, que não haja uma pausa Chupá-la é para mim quase uma obrigação Uma necessidade que me descontrola os sentidos E que me relembra que não existe prazer maior para ti…
Agora treme, suspira, geme, estremece e agarra-me a cabeça Afoga-me nos teus fluidos que jorram sem parar Num verdadeiro abismo de prazer e de loucura!