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23 abril, 2008

Destino

Nas ondas calmas do mar
Vagueio sem parar
Para talvez um dia te encontrar
E dizer que te amo sem parar

Vejo as horas a multiplicar
Dias a fio recuso-me a calcular
Não quero me ausentar
Porque a solidão está-me a matar

É quase como não respirar
Essa tua ausência tão invulgar
Que teima em continuar
E um dia irá acabar

Sempre que te vejo olhar
Com esse teu jeito de encantar
Recordo-me de momentos doces a passar
Com vontade de te tocar

Imploro ao tempo que me deixe regressar
Para junto dos teus braços me aconchegar
Sei que em breve virão para me levar
Mas agora estou aqui para te amar!

Johnny © 2008

14 abril, 2008

Mistérios do amor

Amo-te sem parar num relógio eterno
De paixão amorosa, carnal e ardente
A minha alma transborda saudade
Tão forte dos teus beijos de açúcar derretido
Que cai e adoça ainda mais este amor...

O brilho dos teus olhos me fez entrar
Para no teu coração chorar a cantar
Esta melodia de amor que dedico para ti
Esplêndido cantar das vozes escondidas
Que de dentro do coração gritam ainda mais alto...

Oh minha ternura harmoniosa
Que me fazes viver e me deixas tão feliz
Sinto-te dentro de mim de um jeito particular
Consigo sentir o teu corpo tremer
Quando os teus lábios tocam os meus...

Mas nesta louca paixão
O mistério do amor ainda não foi desvendado
Ele esconde-se por trás do meu amor
E do amor que tu sentes por mim...
Mas está presente e manifesta-se
A qualquer hora, a qualquer momento...

Johnny © 2008

07 abril, 2008

Fantasias no areal (parte II)

Lentamente desci as minhas mãos através do seu corpo quente, levemente arrefecido pelo mar, posicionei-as discretamente nas suas ancas, forçando o seu corpo colar-se ainda mais junto ao meu. Era evidente a passagem a algo mais, não havia como resistir, o desejo multiplicava-se a cada segundo em que estávamos envolvidos.
Àquela hora se restavam cinco ou seis pessoas na praia era muito, sentíamo-nos muito bem e tentados cada vez mais a nos render aos instinto animal que há em nós mas não parecia assim tão fácil, pois alguém lá longe mostrava-se interessado na nossa intimidade, mas não eram, com certeza, aqueles olhares mais curiosos que nos iriam estragar o momento.
Com suavidade comecei a entrar naquela caverna escura, profunda como as águas do mar, demasiado quente para contrastar com o límpido fresco da água que nos arrefecia os corpos mas nunca a paixão que estávamos a viver. Era bom, muito bom para ser descrito e sabia muito bem, era delicioso, devagarinho afastava e voltava a aproximar as minhas pernas junto das dela, ela parecia gostar ainda mais daquele cenário que eu.
Já envolvida num romântico abraço, ao meu colo, de corpo colado ao meu, envolvendo-o com os seus braços, respirava fulminante ao ritmo com que o seu corpo se balançava em cima do meu com a ajuda da água. Não parecia de maneira alguma incomodar-lhe algum movimento mais ousado que fizesse respingar mais água em nosso redor, até porque já ninguém restava na praia, até mesmo aquele alguém que nos olhava já se tinha ido embora.
A altura já estava próxima, faltava apenas algo que fizesse despoletar a o desejo daquele vulcão do prazer, aproximei-me do seu peito e com a língua provoquei-a, fi-la por louca, derreteu-se junto ao meu ouvido num gemido perdido de tesão e de emoção forte e até mesmo para mim aquilo era xitante, tanto que mal pude esperar.
Vim então numa explosão de loucura, quase, quase no mesmo momento que ela atingia também o seu ponto máximo de prazer e tudo aquilo não poderia deixar de ser mais romântico e especial se não fosse diante de um pôr-do-sol lindo que praticamente já não era visível.A noite caia a passos largos, a claridade era já muito ténue, de entre sorrisos e sensações indescritíveis do momento passado, surgiu-me a ideia de jantar bem perto daquele local e com muita satisfação olhávamos o mar, sensacional!


Johnny © 2008