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20 janeiro, 2010

Novo rumo de vida (solitária) (PARTE II)


Sensual e única, como nunca a tinha visto antes, quando a olho frontalmente depois de sentir o leve toque da sua mão nas minhas costas. Não era inédito, mas naquele momento tudo se revelava mais difícil, difícil de controlar toda aquela minha vontade que à muito se tinha instalado em mim e nos meus pensamentos mais eróticos, que me faziam estremecer de desejo só de ver e imaginar, noutro local, mais atrevida e, sem duvida, com menos roupa, claro!
Seguimos para um café próximo, calmo com bom ambiente e decoração a condizer. Conversa, muito conversávamos nós sobre variados temas, da nossa vida e da sociedade, ela é incrivelmente boa conversadora e dá gosto dialogar com uma pessoa assim, mas por mais que a conversa me interessasse, o meu interesse continuava outro até que não resisti mais. Não consegui parar o movimento involuntário da minha mão de procurar o seu corpo e por baixo da mesa, numa passagem pude sentir a maciez daquela pele, suspendeu a conversa, notava-se que tinha gostado e olhava-me de um jeito provocador como que querendo mais.
A conversa continuou, o tema é que mudou tendencialmente para acompanhar aquela situação, baixo o tom, foi tempo de libertar frases muito sugestivas que nos obrigavam a tocar, em movimentos discretos por baixo da mesa e como pude senti-la húmida, aquele sexo estava abundantemente molhado que deu facilmente para escorregar dois dedos lá para dentro, quente, estava e com um soluço quebrou o ritmo da fala, ao mesmo tempo que senti tactear-me o vulto das calças, e que vulto. Quase já não me continha com tanta vontade de descobrir todo aquele calor que saltava cá para fora e que se espalhava por todo o lado, não dava para esconder e de propósito, desabotoando dois botões das calças, ainda fez pior. Sentia-me molhado e ela sorrindo como que gozando no sentido feliz com a situação em que me deixou.
Levantou-se e veio até mim, aproximou-se com a desculpa de ver ‘qualquer coisa na minha cara’ mais de perto e então sentou-se no colo. Aquilo era bom demais, uma grande maldade que me estava a fazer e eu aflito sem poder baixar tudo para a fazer gritar às estrelas e como o desejo nos invadia cada vez mais e mais a cada segundo que passava, tivemos então que fugir literalmente dali. 
Já no hotel, o elevador não foi opção, mas ainda assim deu para uns ‘apalpanços’ jeitosos, discretos claramente, pois levava mais pessoas que curiosamente seguiam para o mesmo piso que nós. Para tentarmos passar despercebidos fingimos cada um entrar para o seu quarto; Corredor livre e quase deitávamos a porta abaixo. Foi no meu quarto que entramos de rompante, fechada a porta as nossas roupas desapareciam a uma velocidade vertiginosa, voando peças pelo quarto fora, enquanto nos beijávamos com beijos molhados e gulosos como se não houvesse um novo amanhã. 

[continua...]

JC © 2010

5 comentários:

Anónimo disse...

Esse continua promete eheheh
Espero por ler. Obrigado pelo teu comentário no meu blog. Realmente aquele concurso vai de mal a pior...mandei um mail a pedir resposta e até agora nada...

Vontade de disse...

Quero ler essa continuação.

sexy smoker disse...

Ui...Ui..demora muito o resto? :D

Millady disse...

Visitando e seguindo já!!
Beijo doce

Garota Ilícita disse...

que delícia de narrativa...