Sentado aqui e agora, nesta tábua quadrada, neste mundo que é por vezes injusto, mas é o nosso que oiço o meu pensamento dizer-me que saudades de encontrar prazer no momento exacto que tu vens para me fazeres feliz.
Calor insuportavel na rua que me faz amolecer e torrisca-me os miolos (secalhar por isso penso assim), o certo é que não posso esconder nem apagar de mim esta vontade de querer lançar-me à água, correndo até ela, deixando um rasto de peças de roupa para trás, de mão dada contigo, de desejo dado contigo.
Quero acreditar num passeio pelo mundo da explosão sensual que é o teu corpo, suado, molhado por essa água translucida e fresca que nos refresca o corpo mas não o sentimento nem a vontade, como loucos dois corpos aproxima-se por entre sorrisos e expressões bem vincados e decididos a que se junta algo crescente já a postos de extinguir qualquer chama que dentro do corpo exista e que arde, e que consome, e que se instala até ao momento da abertura da comporta que leva o prazer e o concretizar corpo dentro.
1 comentário:
não serão esses passeios os melhores de todos?
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